EM DEFESA DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA

A agropecuária brasileira tem se convertido em um celeiro de sustentação do mundo moderno no que diz respeito a alimentação da população mundial, sabemos que sem uma fonte segura de alimentos o mundo perece, o Brasil tem além de uma vocação para esta parcela tão importante da economia, condições únicas e diversidades que lhe permitem ser líder mundial na produção e exportação de diversas commodities, soja, milho, algodão, café entre outros, é líder absoluto no fornecimento de proteína animal como carnes bovina, aves e suína, além do imenso potencial aquícola ainda em ascensão, somos líderes ainda no seguimento de fruticultura, como terceiro maior produtor de frutas do mundo, perdendo apenas para China e Chile. Como esse patrimônio pode ser defendido? Apenas com fuzis? Não é de hoje que ciclos econômicos importantes foram extremamente afetados por inimigos que não se combate com fuzis, dentre eles as pragas, competição econômica desleal, sabotagem, doenças e contaminações.

Vale lembrar que recentemente uma doença que afeta suínos chamada Peste Suína Africana, colocou de joelhos o segundo gigante econômico do nosso mundo atual, mexeu com a economia global, notadamente, com o mercado doméstica de carnes, o preço se elevou no Brasil no último ano e se mantém em patamares históricos. Bom para a agropecuária e melhor ainda para as exportações brasileiras, agora imaginemos que um único caso de doença da vaca louca, Febre aftosa, afastaria por um longo tempo estes compradores, e ainda, a falta de um sistema adequado de vigilância, não pode sustentar essa realidade por muito tempo, pois ninguém consegue deter ou prever o surgimento de um surto dessas doenças ou pragas, consagrando uma frase celebre de guerra "o preço da liberdade é a eterna vigilância"!

Quem defende o Agro? Quanto custa manter este exército? Quais suas necessidades? Como melhorar seus serviços?

No Brasil, o Ministério da Agricultura por meio dos Auditores Fiscais Federais Agropecuário e nos Estados os servidores da Defesa Agropecuária nas agências como é o caso da ADAPEC no Tocantins, desempenham esta missão há mais de duas décadas, a economia e a sociedade colhem frutos deste trabalho, pouco reconhecido e pouco valorizado, sendo as vezes vítimas de injustiças no país.

Nos importamos muito com o carnaval que dura cerca de duas semanas no ano, mas a defesa do exército Agro, não tem recurso nem equivalente ao destinado ao carnaval para defender um patrimônio tão importante para o Brasil e o mundo. A defesa agropecuária clama por atenção e reconhecimento das autoridades para que o pais não perca a batalha as pragas, mantendo a soberania econômica e o potencial do agronegócio brasileiro de gerar divisas para o país.